quarta-feira, 27 de abril de 2011

Páscoa - Gilmara Iris 2011










O que fica depois da apresentação de Páscoa com as crianças de 4 e 5 anos?
Pra mim fica a certeza de que todo ano eu preciso fazer com as crianças as passagens do sofrimento de Cristo e mostrar que Ele venceu a morte. O que tem que ficar é a Esperança, a Certeza da vida vencendo a morte. E eu gosto de fazer com eles!
Em cada cena que eu narrava, percebia os olhinhos do Dudu (Wederson), que representou Jesus, acompanhando-me. Na partilha do pão, primeiro ele me olhou e só depois disse sua fala e, mais uma vez, fitou-me com os olhos pedindo permissão para partir o pão. Ele me seguia e, assim, a nossa singela apresentação prosseguia: cada qual desempenhando seu papel direitinho. As crianças conseguem! É só saber conduzi-las.
No final do dia de ontem, percebi o Diogo olhando atentamente as figuras, coladas na parede que contam sobre o percurso da Paixão de Cristo. Cheguei perto e perguntei: - “E aí Diogo, você está vendo os amigos de Jesus?” E apontei para o desenho da Santa Ceia e relembrei que ele também foi um dos amigos. Aí ele me respondeu: - “A gente vai fazer de novo?”
Esta pergunta já era um pedido.

Lúcia (pedagoga Gilmara Iris)











Ana Paula (funcionária e mãe de Célio, que representou um dos 12 apóstolos)

No domingo de Páscoa, Célio repetiu o gesto da partilha com o seu ovo de Páscoa e disse: - “Esse é o meu corpo”! E repartiu o pedaço de chocolate para cada um de seus 4 irmãos, o pai e eu.
Depois com outro pedaço ele também disse: - “Esse é o meu sangue”! E fez cada um lamber o outro pedacinho de chocolate.
E assim eles vão assimilando e guardando para si, cada fala e cada gesto que é ensinado.