Alírio Rodrigues (educador)
As aulas de xadrez iniciaram de forma simples e objetiva, com um desejo de ensinar às turmas que atendo aquilo que o jogo pode proporcionar.
A primeira turma era muito agitada e com dificuldades de perceber algumas ações. Como gosto de jogar xadrez e, por perceber que ele desenvolve posturas que podemos utilizar na vida - como por exemplo tomar decisões - optei por ensinar a técnica aos meus educandos.
A cada aula era possível ajudar as crianças a compararem o jogo ao cotidiano, como por exemplo: pensarem em suas ações e o que uma ação precipitada pode causar; pensarem com calma no que falam ou fazem porque podem machucar fisicamente e moralmente outra pessoa.
Jogar xadrez é assim, não podemos simplesmente movimentar uma peça, temos que escolher a melhor jogada para também tentar dificultar a jogada do adversário. Na vida também é assim, as nossas decisões são, a todo tempo, uma busca de boa convivência e bem estar e; todas as nossas ações têm uma conseqüência.
Depois do sucesso com a primeira turma, realizei o mesmo projeto com as outra nove turmas que atendo no “Projeto Brincar”, sonde são atendidas 106 crianças das Obras Educativas Padre Giussani.
É comovente a concentração de cada criança diante do jogo e a facilidade de correlacioná-lo à vida. O trabalho tem sido tão gratificante que surgiu a idéia de criar o 1º Torneio de Xadrez das Obras Educativas. A proposta não é gerar a competitividade, mas ao contrário proporcionar uma integração entre as Obras, tornando perceptível a forma de ensinar e o cuidado de absorver a técnica não como um mero jogo, mas como uma forma de educação.
Parabéns Alírio pelo seu empenho com as crianças!
ResponderExcluirLúcia(Gilmara Iris).
É com muita alegria que posso dizer que também participo desta obra. E que esta obra participa de mim, me enche de alegria e Beleza.
ResponderExcluirQuero agradecer aos colegas de trabalho, aos meninos e familiares que encontro todas as sextas de manhã, e principalmente a Rosetta, que cuida de todos nós: meninos, educadores, marceneiros, dentistas, etc.
1 Abraço
Renato Boechat