terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nosso amigo GUIDO... Nostro amico GUIDO...

Meu nome é Vanessa e sou pedagoga do Centro de Educação Infantil Jardim Felicidade. Em agosto estive na Itália conhecendo vários amigos da Rosa e pude experimentar ser acolhida por pessoas que olham com um carinho especial para nós e para o trabalho que fazemos com nossas crianças e suas famílias.

No avião de volta ao Brasil, Rosa sentou-se ao lado de um rapaz muito jovem e simpático e antes do avião decolar pediu para trocar de lugar comigo (ela desejava que eu visse a paisagem da janelinha do avião)

Se não tivesse vivido aquela experiência tão bonita na Itália, provavelmente viria calada da Itália ao Brasil (ou da Itália ao Japão se fosse o caso) ao lado daquele menino. No entanto, inspirada por aquelas pessoas amigas com as quais estive, resolvi conhecer melhor meu companheiro de viagem. Nunca ia imaginar que ganharia como amigo uma pessoa tão especial e querida quanto o Guido!

Ele estava vindo ao Brasil para ficar 4 meses antes de começar os estudos em Medicina na Itália.Eu e Rosa contamos a ele sobre nosso trabalho nas Obras e lhe demos nossos telefones caso quisesse nos fazer uma visita. Uma semana depois ele me procurou interessado em conhecer a nossa realidade; em suas palavras, o “verdadeiro Brasil”... E durante o tempo em que ficou em Belo Horizonte, trabalhou todos os dias como voluntário em nossa Obra.

Guido conquistou todos nós com sua simplicidade e disponibilidade. E ele deixou registrado um pouquinho do que ficou para ele desse período que viveu aqui na Obra...
Alessandra (educadora) e Guido na percussão da Capoeira

"Muito obrigado por me deixar trabalhar com vocês e pelo trabalho que vocês estão fazendo. Eu espero que vocês continuem a trabalhar com um grande sorriso no rosto. Não deixem que alguma coisa apague os sorrisos de vocês. Os sorrisos de vocês são contagiantes e eu aprendi a sorrir de verdade!Eu gostei de fazer tudo que eu fiz. Também lavar vasilhas! E nunca fiquei chateado trabalhando aqui.



Célia (educadora da cozinha),Guido e Cléo (educadora da cozinha).
Nosso amigo ajudou muito nas panelas!


Fiquei muito feliz ontem quando eu voltei aqui de Salvador e os meninos me abraçaram falando que sentiram saudade de mim. Eu tenho certeza que vou sentir muita saudade de cada um aqui na Obra.




















Guido animando e ajudando no café das crianças do 2º e 3º período.


Vocês trabalhadores da Creche, são Heróis de cada dia.
Vocês dedicam a vida para garantir um futuro melhor para as crianças. Isso é maravilhoso!
Eu aprendi muito trabalhando aqui e por isso tenho que agradecer a cada um de vocês.
Eu vou falar desta Obra lá na Itália, e vou pedir ajuda pra vocês. Promessa!
Eu tive muita sorte em encontrar Vanessa e Rosa e as outras meninas no avião...
Um grande obrigado para cada um e um especial obrigado para Luciana, Alessandra, Bianca, Natalia (que me acolheram na sala delas) e Vanessa.

Até logo, boa vida e boa sorte!”

Guido di Stefano – amigo e voluntário de Milão - Itália
Dezembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Hora do Café

RELATO DE EXPERIÊNCIA


"Somos educadoras da turma Introdutória, do 2º e 3º períodos e todas as manhãs nossas turmas tomam café juntas no refeitório da Creche.


Antes de iniciarmos essa experiência as manhãs no café eram agitadas e por vezes monótonas.


Certo dia, as turmas estavam mais inquietas que o normal. Espontaneamente começamos a dançar e bater palmas. Com isso, as crianças ficaram surpresas e atentas a cada movimento de descontração e harmonia. Desse dia em diante, passamos a preparar momentos em que nós educadoras cantamos e fazemos coreografias antes do inicio do café e as manhãs no refeitório se tornaram momentos de expectativa e empolgação para todos, inclusive para os funcionários que chegam a pedir bis!


As crianças esperam por esse momento ansiosas e nós educadoras também. É algo que dá certo e que proporciona a todos alegria e companheirismo. Apesar de não ter sido um momento planejado a princípio, tornou-se uma dinâmica importante e indispensável no cotidiano do nosso trabalho, pois ao invés de gastarmos energia pedindo silêncio, cantamos e dançamos.

Quando estamos com o olhar voltado para a criança, transformamos um acontecimento simples em algo grandioso e belo de ser visto."

ALESSANDRA, BIANCA e DANIELLE

Relato experiência culinária II

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL JARDIM FELICIDADE

RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCATIVA

BISCOITINHOS DE CHOCOLATE



TURMA: 3º PERÍODO (5-6 anos)
EDUCADORAS: ALESSANDRA DE A. MARQUES E LUCIANA PERDIGÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: VANESSA SILVEIRA SOARES
Agosto 2010
“No mês de fevereiro encontrei no “Tempinho”, revistinha que acompanha o Jornal “O Tempo” (exclusiva para crianças), uma receita de Biscoitinho de Chocolate muito fácil de fazer. Então pensei em fazer uma experiência culinária na qual as crianças iam por a mão na massa!
Desde o início, a turma ficou bastante entusiasmada com a idéia de trabalharmos uma receita e eles sempre me perguntavam quando iríamos fazer os biscoitinhos. Então deixei marcado no calendário toda nossa programação, inclusive o dia em que faríamos um piquenique para experimentarmos nossos biscoitos. Eu e a Alessandra observamos que diariamente as crianças se aproximavam do calendário para saber quantos dias faltavam para o piquenique.
No dia 22 de abril, a turminha acordou eufórica para dar início a receita. E todos ao mesmo tempo ficavam me perguntando: “Professora, é agora que vamos fazer o biscoitinho?” “Que horas que vai ser?” “Nossa! Tá demorando muito!” Foi difícil controlar a ansiedade da turma e até eu não via a hora de começar!
Coloquei as crianças em rodinha para explicar como seria cada passo da receita. Disse que a primeira coisa a se fazer é ter atenção à higiene das mãos. Coloquei-os sentados em fila no chão e cortei as unhas de todos.Depois fomos até o banheiro lavar as mãos com bucha e sabonete.


Fomos então para o refeitório e mostrei a turma que tão importante quanto lavar as mãos é proteger os cabelos: “Imaginem comer um delicioso biscoitinho com um fio de cabelo no meio!” Eles começaram a rir e disseram “Credo, professora!”. Eu disse que por isso deveríamos usar toucas. E, por último fizemos a higienização da mesa e novamente das mãos usando álcool.


Para começar, parti o chocolate em pedaços médios e dei para as crianças rasparem com uma faca sem ponta.



Pedi ajuda da turma para observar a quantidade de cada ingrediente.


Eles adoraram o momento de quebrar os ovos. Todos quiseram por o dedo e sentir a textura, mas ninguém podia por o dedo na boca!Em seguida misturamos a massa e quando o chocolate já estava todo picadinho, despejamos na massa e misturamos pra valer!Foi uma alegria só!Todos queriam mexer a massa e despistadamente comer um pedacinho dela!



Com a massa misturada mostrei para turma que deveríamos untar as fôrmas e as mãos para que a massa não grudasse na hora de enrolar. Fui colocando nas mãos de cada um uma pequena porção da massa e cada um foi enrolando do seu jeito. A fôrma ficou linda com tantos biscoitinhos de chocolate enrolados de diferentes maneiras. Quando acabamos, fomos todos para o banheiro lavar as mãos.



As crianças me perguntavam “Professora, vai demorar muito pra ficar pronto?” Então fomos para o gramado. Forramos a grama com um lindo lençol verde e nele colocamos o suco de laranja e o bolo de cenoura que a Célia e a Cleonice prepararam especialmente para este dia. Enquanto o biscoito assava, saboreávamos os quitutes da cozinha.


Quando os biscoitinhos chegaram, foi a maior festa!!! As crianças ficavam procurando qual biscoito eles haviam enrolado e, para a surpresa de todos, inclusive a minha, eles ficaram grandes e deliciosos!!

Fiquei observando a turma comendo e vi que eles estavam admirados... saboreando cada pedacinho. .. Ficaram realmente maravilhosos!!



Na hora de ir embora, todos contavam para seus familiares que haviam feito biscoitinhos de chocolate!Muitos pais ficaram contentes e orgulhosos e até pediram a receita para fazer em casa.

Foi um trabalho prazeroso e gratificante de se realizar, pois percebi nas crianças uma grande satisfação e na atitude dos pais uma enorme felicidade em saber que seus filhos passam por experiências que lhes trazem tamanha alegria!”

























































terça-feira, 26 de outubro de 2010

La Traduttrice volontaria

Quando Rosetta mi ha proposto di fare la traduttrice volontaria, ho accettato perché volevo mantenermi in contatto con il Brasile e perché mi interessava coltivare la conoscenza della lingua portoghese. Anni fa, infatti, in occasione degli studi per la tesi sono rimasta molto segnata dal mio viaggio in Brasile, dalle persone incontrate, la cui testimonianza mi ha letteralmente cambiato la vita.


In seguito mi sono affezionata ai bambini descritti nelle lettere. Un bambino non riesce a parlare, un altro deve imparare a condividere i giocattoli, un altro è un po’ troppo aggressivo … ho cominciato a ricordarmi di questi bambini nelle mie preghiere, a sperare di ricevere altre lettere che parlassero di loro, per conoscere gli sviluppi.


Mi affascina lo sguardo delle educatrici. Come fanno a guardare ogni singolo bambino come se fosse l’unico? Di ognuno conoscono i punti deboli e le doti. Verso ognuno si comportano in un modo speciale. Lo stesso sguardo si estende alla famiglia: una vive in una baracca piccola e poco ventilata, un’altra ha subito il crollo durante le piogge, un’altra è in difficoltà perché il figlio più grande si droga… le educatrici fanno compagnia non solo ai bambini, ma anche alle mamme e ai papà, al punto che parecchi genitori hanno cominciato a lavorare dentro le Opere educative.


Si percepisce che la scuola ci tiene particolarmente far fare ai bambini esperienze di bellezza. Come il progetto di far conoscere ai bambini i quadri di Monet e, attraverso questi, l’amore per la bellezza dei fiori e della natura. È bello che i bambini siano rimasti colpiti dalla foto di Monet da piccolo, perché hanno capito che dentro ogni bambino è nascosto un talento e che anche loro possono fare cose grandi.


Le lettere scritte personalmente dai ragazzi, quando crescono e sono in grado di scrivere da soli, lasciano trasparire la gioia di sentirsi guardati in quel modo. Tutti sono entusiasti degli educatori. Tutti parlano dei loro sogni nel cassetto con trepidazione e orgoglio.

Soprattutto, tutti sanno di avere un valore.


Io ho una figlia che adesso ha quattordici anni. Mi è capitato spesso di desiderare di avere su di lei quello stesso sguardo educativo. Ho imparato a guardare i suoi “difetti” come segni di una difficoltà, di una sofferenza, e a cogliere i punti di forza. Nei confronti di mio marito, dei miei colleghi e amici mi è capitato più di una volta di ricordare la pazienza delle educatrici delle Opere educative Mons. Giussani.


Lo scorso agosto sono andata a Belo Horizonte ed è stata un’esperienza indescrivibile. Cercavo di riconoscere le fisionomie dei bambini descritti nelle lettere, ma era impossibile: erano troppi. Non solo le maestre avevano quella attenzione che avevo imparato a conoscere, ma anche le segretarie, le cuoche, le donne delle pulizie… tornando a casa mi è venuta la voglia di curare di più la mia casa.


Ogni volta che Daniele o Cìcera mi chiedono di tradurre nuove lettere mi costringo a tradurne il più possibile. Non lo faccio più per esercitarmi nella lingua portoghese (anche se l’esercizio è servito). Lo faccio perché mi edifica ed edifica la mia famiglia e i miei rapporti di lavoro.

E poi, così, posso essere anch’io un po’ mamma di tutti questi bambini.

Silvana Capanni

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Inauguração do CENTRO ESPORTIVO PADRE VIRGILIO RESI – PROVIDÊNCIA

Caros amigos,

é com muita alegria que convidamos a todos para a inauguração do
CENTRO ESPORTIVO PADRE VIRGILIO RESI – PROVIDÊNCIA.
Será dia 15 de outubro (sexta-feira) às 16:00 horas à Rua Bertópolis, 459 – Bairro Providência (ao lado da Creche Dora Ribeiro).

Programação:

Celebração da Santa Missa
Inauguração – com a presença dos amigos da Associação Don Virgilio Resi
Apresentação das Crianças
Jogos (categorias infantil / juvenil)



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tra i banchi delle favelas - tracce.it


Tra i banchi delle favelas
di Stefania Barbieri

29/09/2010 - Marco Aurelio insegna canto ai niños de rua.
Paolo fa lo stesso mestiere dall'altra parte del mondo, nelle aule italiane.
Diversi i metodi di insegnamento, identica la passione per gli alunni.
Bambini brasiliani in classe.


«I bambini hanno lo stesso bisogno ad ogni latitudine: quello di essere aiutati a conoscere la realtà da adulti che gliene fanno incontrare la positività. Il maestro custodisce il senso, il significato della positività del reale che ha ricevuto a sua volta: ciò che offre non è se stesso, ma attraverso se stesso rende esplicita la tradizione a cui appartiene».




Concludendo la prefazione al libro, Rosetta Brambilla ne offre la chiave di lettura: educare insegnando accade quando la lezione non è trasmettere una serie di contenuti, ma far incontrare a un altro ciò che appassiona e fa crescere, è mettersi in gioco nel rendere metodo, strada la propria esperienza. E accade così per questi due maestri di musica, uno brasiliano e l’altro italiano. Si incontrano solo nelle pagine di questo libro, non si sono mai visti prima, non si sono neppure mai parlati né scritti.





Marco Aurelio racconta le sue lezioni con uno stile che coinvolge il lettore: gli apre la porta delle classi, gli presenta i bambini, gli insegna le canzoni e i giochi. Contemporaneamente, con delicatezza, racconta della vita in favela, del desiderio di bellezza irriducibile che questi bimbi hanno; e poi di sé, di come si lascia cambiare dall’impatto con la realtà fino a mettere in discussione le proprie convinzioni sulla didattica della musica.





Paolo descrive in modo diverso e più sistematico il suo percorso, ne spiega le ragioni e i criteri che lo portano a certe scelte didattiche ed educative. In un certo senso tira le fila del racconto di Marco Aurelio parlando del proprio: diversi anche nel modo di comunicare...





Eppure hanno qualcosa in comune al di là della competenza musicale: guardano i bambini a cui insegnano con la medesima passione riconoscendo il positivo di ciascuno, accolgono con stupore la domanda che pongono, sanno guidare il cuore di ognuno allo scopo. È solo una coincidenza?





No, è il risultato dell’appartenenza alla compagnia orientata al destino che don Giussani ha vissuto e rende viva ora che permette al particolare di dare senso al tutto, per cui due musicisti laureati compiono il loro destino insegnando alla scuola dell’infanzia. Per questo è un libro per tutti.




MARCO AURELIO CARDOSO, PAOLO AMELIO
Come può il cielo avere tante stelle? Non è solo mezz’ora di canto
ITACAp. 100, € 10

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Festa da Família GILMARA IRIS


Convidamos a todos para a nossa Festa da Familia que acontecerá
no dia 25/09/2010 (sábado) as 15:30hs.

A quem interessar depois da festa faremos uma confraternização , onde será vendido porções de mandioca com carne e não faltará a deliciosa redonda .

Contamos com a presença de todos
Um grande abraço,
Virginia, Lúcia e Rose

DVD Oi Belo Horizonte!

Vedere le esperienze straordinarie che fanno rinascere la speranza.


Far scoprire e mettere in gioco vita, parole, idee… guardare.


Raccontare I’imprevista speranza e tutti quei luoghi che ne svelano il miracolo: gli occhi le case le facce i cuori le strade i cieli…


Un urto di bellezza può travolgerti e cambiarti per sempre dove mai penseresti di incontrarla.


Per questo i “film” di +vento portano sempre con sé gli artisti: per avere I loro occhi e guardare il cuore delle esperienze che incontriamo, senza fermarsi alla sola documentazione. Gli artisti condividono I’avventura del loro sguardo per rendere chiunque parte di questi viaggi straordinari. Solo I’arte e la poesia, infatti, sono capaci di rendere presenza costante quell’urto di bellezza e di speranza.


La realtà, guardata ogni volta con gli occhi di un artista, non è soltanto documentata, ma condivisa e rivissuta, per rendere possibile a tutti uno sguardo nuovo.


Nel DVD Oi! BELO ORIZONTE il poeta Davide Rondoni e l’artista Vincenzo Melodia accompagnano Rosetta Brambilla e tutti noi per le strade e negli asili delle favelas di Belo Horizonte.



Scritto e direto da Mauro Campiotti

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Libro: COME PUÒ IL CIELO AVERE TANTE STELLE?

È pura coincidenza o esistono dei presupposti che possono interessare tutti gli educatori, qualunque sia il loro ambito?

Marco Aurelio Cardoso de Souza e Paolo Amelio , non si sono mai incontrati. Sedici ore di aereo dividono Belo Horizonte, nello stato brasiliano del Minas Gerais dalla scuola paritaria di Milano in cui insegna Paolo Amelio.

Eppure è impossibile non notare, leggendo la loro esperienza di insegnanti di musica nella scuola dell’infanzia, la consonanza dell’ impostazione educativa , come se i due autori fossero amici ed avessero ampie occasioni di confronto.


Gli stili narrativi e la tipologia dei testi sono diversi.


Quello di Marco Aurelio è quasi un diario di bordo, la traccia del quotidiano nella quale l’insegnante di musica che si concepisce educatore, si incontra (a volte si scontra) con ciascun bambino ammirando la fecondità del positivo che risiede in ognuno (e posso assicurare che in favela questo richiede un’arte speciale nella più complessiva arte di educare).


Paolo Amelio racconta in modo più storico e sistematico il suo compito, ma i criteri sono identici.


Si impone una domanda: è pura coincidenza o esistono dei presupposti che possono interessare tutti gli educatori, qualunque sia il loro ambito?


Rosi Rioli

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Reportagem sobre a Mostra - Um céu no chão

O Samba é a voz do povo que olha para o alto!

Assistam a bela reportagem sobre a Mostra de Samba "Um céu no chão" durante o Meeting de Rimini em agosto.

http://www.radioformigoni.it/index2.php?option=com_mgmedia2&mode=popup&playerid=391cba1e8a22cd8855efd49bb096b229&no_html=1', 400, 230

O samba do morro no Meeting de Rimini

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Caminha o homem...


" ... Caminha o homem, quando sabe bem aonde ir..."
"... Cammina l'uomo, quando sa bene dove andare..."


Claudio Chieffo



quarta-feira, 30 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

III Arraiá do GILMARA IRIS

III Arraiá do GILMARA IRIS
Dia: 03/07/10 (sábado)
Hora: 09:30hs
Venha se divertir com a gente UAI!
Vai ser bom demais sô...




terça-feira, 22 de junho de 2010

Arraiá da Dora Ribeiro - 26 junho


A R R A I Á da Dora Ribeiro


Ocê tá convidado pra participá do nosso Arraiá.
Vai tê canjica, pipoca, quentão, brincadeira,
quadrilha e muita alegria.
Na Rua Cristália (quarteirão de cima da Creche),
dia 26 de Junho de 10:30hs às 14:30hs.
Ê trem bão!!!
Ocê num póde fartá.

Num fica perdido não sô!
Se num sabe como chegar, ligue: 3433-1971
(mas só até 6ª porque sábado tamo na folia...)
êta, que vai ser bão demais da conta!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Passeio em Furnas 2010

Nos dias 14, 15 e 16 de maio, adolescentes do Projeto Jovem Trabalhador realizaram um belo passeio para Capitólio/MG, na região dos lagos de Furnas, o “Mar de Minas”.
Com o desejo de que os adolescentes aprendam não apenas uma paixão pelo trabalho, mas também um gosto pela vida, esta proposta foi uma provocação para estar frente à realidade em sua totalidade como algo que nos é dado.
Com gincanas, saraus diante do pôr do sol, banho no lago de Furnas, limpeza da casa, brincadeiras e o testemunho de nossa amiga Sêmea, de Brasília/DF, pudemos aprofundar o tema do Projeto neste ano “Tornar especial o cotidiano”.
De fato, o cotidiano pode ser resgatado da rotina pelo elo que liga cada instante ao infinito e, através da beleza do lugar e dos relacionamentos pudemos começar a experimentar isso. Éramos 56 pessoas, dentre adolescentes, mães e educadores."









Tornar especial o cotidiano

Essa foi a proposta com a qual nos deparamos em furnas. Logo vem aquele desejo de viver toda a intensidade daqueles dias. Foi como uma ‘férias dos colegiais’ porém com pessoas do Projeto Jovem Trabalhador das Obras Educativas e alguns colegiais conhecidos.

Espantei-me com aquelas pessoas, não esperava que elas me fizessem sentir tão bem, eu me senti tão pequeno diante de tanta vivacidade, diante da beleza das fotos tiradas por Jonas, que captavam a simplicidade do cotidiano da natureza. Essas fotos mostram como ele estava inteiro mergulhado na proposta.
Foi incrível perceber o crescimento de alguns amigos, o olhar deles para a vida havia mudado de uns tempos pra cá. Em especial, Alex e Daniel agora são testemunhas para mim. Mais do que nunca, agora, quero segui-los, estar com eles, viver como eles.
Os amigos de quem falo me olham com uma afeição que não é deles. Sinto-me abraçado pelo olhar desses amigos.

A visita da Sêmea foi uma surpresa. A história que trazia consigo era de extrema beleza, a história dela, a história de Edimar – que conhecia por livro, mas representada por ela que viveu tudo aquilo parecia ter mais emoção, sem falar nos detalhes que fazem toda a diferença - chocou a mim, como a todos que estavam no salão. Não sabia como reagir ao final do testemunho, mas com o coração inquieto tive a certeza de Cristo presente naquele instante.
A cada encontro uma pessoa fica, um amigo fica, uma frase, alguma coisa fica. Estes são os ladrilhos do meu caminho para encontrar Cristo.

O cotidiano de furnas foi marcado por inúmeros, recorrentes e fortes chamadas de atenção para viver minha vida atento aos sinais Dele, que enchem meu coração de Letícia.
Está virando rotina reconhecer esses sinais.
Filipe Otávio Miranda Nogueira, 17 anos, Belo Horizonte




Cotidiano mais que especial

Sob olhares apreensivos de alguns pais e um céu que prometia tempo bom para o fim de semana, saiu o ônibus para mais uma excursão ao município de Capitólio na tradicional convivência denominada “Furnas”. O atraso não menos tradicional denunciava que desembarcaríamos já no início da madrugada, mesmo porque saímos numa quinta feira com trânsito de sexta e muitos passageiros estariam no caminho.

Todos a bordo até o anel rodoviário e seguimos aliviados, a não ser pela preocupação com a integridade daqueles adolescentes, os limites que cada ultrapassaria e os que não poderiam ultrapassar ali.


- Apaga a luz! Gritavam do fundão, ao que respondíamos: feche os olhos! Tudo é festa e tudo é aprendizagem. Alguns nunca saíram de Belo Horizonte, tampouco ficaram longe da família. Esse tipo de evento se tornou cada vez mais raro pelo trabalho demandado na organização e principalmente pelo risco de se responsabilizar pelos adolescentes. Para tanto, é fundamental preparar a turma antes e preparar cada momento da convivência. Não que este percurso faça prescindir a surpresa, que muitas vezes é a melhor parte.


“Furnas” aparentemente se tornou um mito no bairro felicidade, mas essencialmente é pura expressão do concreto como instrumento educativo no Programa de Aprendizagem das Obras. A experiência de organização de “Furnas” tem um grande peso neste processo, mas, deixar-se tocar pelos detalhes observados a cada ano é o que tem motivado a continuidade do projeto, haja vista os testemunhos dos participantes e a descrição dos “encontros” que fizeram.
Todos chegam ao rancho com a bagagem cheia do “urbano” e logo descobrem que o que era essencial é dispensável, não apenas lá, mas também na cidade! Os que queriam fugir dos problemas reencontraram-se com eles, numa nova perspectiva. É difícil absorver tudo, alguns vêem a beleza, outros é que conseguem registrá-la numa foto; desde a flor até o pôr do sol. O camarote de sábado dava direito a canjica liberada e, além do pôr do sol, também ao bônus do por da lua. A relação com o espaço adquire um sabor intenso e passa pelas mais diversas escalas, que se estendem desde os insetos no jardim até a estrela mais distante, passando pela extensa massa azul das águas da represa.


Oração, beleza, reflexão, brincadeira e festa se completam e percebe-se que é dessa mistura que se forma o cotidiano... Sendo assim, um desafio é proposto constantemente durante os encontros: pode-se viver tudo isto em qualquer lugar e não apenas em uma viagem?
Os limites e as fraquezas de cada um se expõem de maneira evidente após alguns dias de convivência, mas somados as potencialidades, resgatam nossa feição humana e o desejo de viver cada coisa de um jeito melhor.


O ônibus volta, certamente, mais “pesado” do que na ida, pois além do cansaço do corpo, a sujeira nas roupas e a saudade de tudo, traz, também, algo que modificou definitivamente a vida de todos: as marcas dos encontros que fizemos. Em Piumhi, uma primeira e longa parada nos ajuda a resgatar a origem das coisas e, entrar na casa da Lúcia nos faz tocar no rastro da história, estendendo nosso agradecimento à família e às pessoas que fazem parte da nossa vida.


Voltamos pra casa com a inevitável sensação de que aprendemos muito e com a agradável surpresa de saber que ainda precisamos aprender muito mais. Evidencia-se também que a realização desta convivência requer cada vez mais atenção e abertura para responder algumas necessidades educativas. A experiência sugere, mas não determina as necessidades de cada grupo, nem nos deixa descuidar ou facilita a realização do evento. “Furnas” é cada vez mais trabalhoso. O trabalho é que se torna cada vez melhor.

Wallace (educador do projeto)

Maravilhoso por do sol no lago de Furnas

terça-feira, 15 de junho de 2010

COPA DO MUNDO: Brasil 2 X 1 Coréia do Norte

1º jogo do Brasil...

e comemoramos todos juntos...



Todo mundo era só animação...


















Todos super atentos... e ansiosos pra chegada do GOL...


















Super concentração até mesmo dos pequeninos!!!
























































e finalmente o GOLLLLLLLLLLLLLLLLLL.........




e somos só ALEGRIA...